Eu fico em suspenso enquanto a vida lá fora avança. O silêncio e a quietude que se instalaram entre estas paredes, contrastam com o barulho e a agitação da minha alma. Quero mover-me, mas não sou capaz. Quero falar, mas as palavras parecem ter ficado petrificadas no meu interior. Apenas as lágrimas, eternas companheiras de quem ama, se manifestam. É sempre assim quando não estás. A casa fica lúgubre e eu apagada com a tua ausência. O ar torna-se rarefeito e o esforço que faço para respirar sem ti cansa-me o corpo e a alma, deixa-me desfeita em pedacinhos minúsculos e amachucados que só voltarão a juntar-se quando regressares para junto de mim. As saudades de ti estrangulam-me o pensamento e nada ao meu redor faz sentido. Não sei ser sem ti.
Tenho tantas saudades...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário